"Agosto, frio no rosto", reza e bem o ditado popular...
José Manuel Viegas, apresentado pela TSF como "Especialista de Transportes", concordou hoje com o aumento de 15% previsto, porque os Transportes têm sido, quanto a ele, "demasiado baratos" (tendo em conta os respectivos custos de operação, sublinhe-se).
Já Fernando Nunes da Silva, apresentado apenas como "Vereador da Mobilidade" em Lisboa (será profissionalmente algum taxista?...), opinou em sentido inverso, argumentando que um tal aumento apenas contribuirá para desfazer todo o cuidadoso trabalho que tem sido levado a cabo pela C. M. de Lisboa, induzindo de novo uma ainda maior transferência de utentes dos Transportes Colectivos para o veículo particular!
Por outro lado - o que aliás pode fazer uma grande diferença, no meio destas duas opiniões dissonantes -, a TSF anunciou que, ainda hoje, o Álvaro dos Transportes irá apresentar uma medida inovadora, que será a introdução de descontos especiais para os mais carenciados, no tocante ao custo dos Transportes Colectivos estatais em Lisboa e no Porto.
A ideia é louvável, desde que permita nomeadamente suprimir os efeitos do previsto aumento de 15% no bolso de quem possa vir mesmo a desistir do passe, por motivos económicos. Mas é uma grande trabalheira...
Tudo ponderado, parece-me que teria sido talvez muito mais económico e racional (boa tarde, prezado Álvaro!) optar por, em vez de introduzir o tal aumento de 15%, com os eventuais descontos para quem não o possa pagar, manter antes o preço actual dos "passes" e introduzir PENALIZAÇÕES, que poderiam até ser de 15%, para quem possa pagá-las! Seria também uma trabalheira, mas bastante menor e com menos má imagem perante a opinião pública.
Neste sentido, proponho construtivamente a apresentação de uma declaração da Seg. Social, atestando não estar o utente incluído nos respectivos Escalões 3, 4 ou 5, por exemplo, por forma a poder adquirir o "passe social de pobre" e não ter de pagar o "Passe de Rico ou Remediado". É apenas uma sugestão...
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